Organizações que buscam superar desigualdades sociais de populações pobres vão poder contar com uma nova ferramenta para promover a prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis – o Manual de Prevenção das DST/HIV/Aids em comunidades populares. O guia reúne, de forma didática, sugestões para que líderes comunitários e gestores locais possam aperfeiçoar suas ações preventivas, adotar novas práticas, além de planejar e avaliar melhor seu trabalho.
Em junho, 1,3 mil exemplares foram distribuídos para associações e organizações de base comunitária. A publicação acaba de ser repassada também a todos os estados e aos 477 municípios que têm Plano de Ações e Metas (PAM). Juntos, os estados e esses municípios concentram uma cobertura populacional de 61% da população brasileira. Ao todo, estados e os municípios que têm PAM concentram 90% dos casos de aids notificados no país.
Pelas dificuldades no acesso à saúde e outras violações de direitos humanos, é possível dizer que a população das comunidades populares está mais vulnerável à infecção pelo HIV. Além de tratar dessas questões, o manual traz reflexões relacionadas à importância de incluir nas estratégias de prevenção a redução das desigualdades sociais.
Na prática – Elaborado por organizações da sociedade civil e coordenado pelo Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), em parceria com o Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, o material traz 15 sugestões de como fazer abordagens com a comunidade. Os exemplos vão desde oficinas até eventos esportivos e culturais. A diversidade de propostas de prevenção visa superar as diferentes vulnerabilidades às DST e aids e busca levar em conta as especificidades culturais. É o caso de quem vive na floresta, que enfrenta uma realidade diferente de quem mora nas periferias dos grandes centros urbanos.
A população de reserva extrativista, por exemplo, está mais sujeita à vulnerabilidade programática, ou seja, dificuldade de acesso a serviços de saúde e ao conhecimento de formas de transmissão das doenças. Os moradores de favela estão mais preocupados com a violência e correm o risco de minimizar a importância de medidas preventivas. “Tudo parece menos perigoso que a violência, inclusive a violência sexual e o risco de infecção pelas DST e aids”, exemplifica a diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.
Para tentar minimizar o impacto da violência na prevenção à aids, por exemplo, associações do Rio de Janeiro que atuam nas comunidades nos morros fluminenses levam para a porta dos bailes funks o “camelô educativo”. A iniciativa disponibiliza camisinha e oferece material educativo como forma de dar maior visibilidade às ações preventivas.
Além de orientar o trabalho prático, o manual traz referências sobre temas que devem ser tratados de modo especial no trabalho de prevenção, como raça e etnia, gênero, homossexualidade, religiões, pessoas com HIV e violências. Para elaborar o manual, o Programa de aids contou com a colaboração de grupos-consultas em sete capitais das cinco regiões do país. São associações que têm um trabalho de base comunitária em áreas diversas e reúnem desde agremiações estudantis a grupos religiosos.
O material pode ser adquirido por meio das secretarias de saúde e com as ONG/aids. A última página da publicação traz um questionário de avaliação. A expectativa do Programa de aids é que as instituições dêem retorno e as contribuições ajudem a melhorar uma segunda edição do material.
Em junho, 1,3 mil exemplares foram distribuídos para associações e organizações de base comunitária. A publicação acaba de ser repassada também a todos os estados e aos 477 municípios que têm Plano de Ações e Metas (PAM). Juntos, os estados e esses municípios concentram uma cobertura populacional de 61% da população brasileira. Ao todo, estados e os municípios que têm PAM concentram 90% dos casos de aids notificados no país.
Pelas dificuldades no acesso à saúde e outras violações de direitos humanos, é possível dizer que a população das comunidades populares está mais vulnerável à infecção pelo HIV. Além de tratar dessas questões, o manual traz reflexões relacionadas à importância de incluir nas estratégias de prevenção a redução das desigualdades sociais.
Na prática – Elaborado por organizações da sociedade civil e coordenado pelo Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), em parceria com o Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, o material traz 15 sugestões de como fazer abordagens com a comunidade. Os exemplos vão desde oficinas até eventos esportivos e culturais. A diversidade de propostas de prevenção visa superar as diferentes vulnerabilidades às DST e aids e busca levar em conta as especificidades culturais. É o caso de quem vive na floresta, que enfrenta uma realidade diferente de quem mora nas periferias dos grandes centros urbanos.
A população de reserva extrativista, por exemplo, está mais sujeita à vulnerabilidade programática, ou seja, dificuldade de acesso a serviços de saúde e ao conhecimento de formas de transmissão das doenças. Os moradores de favela estão mais preocupados com a violência e correm o risco de minimizar a importância de medidas preventivas. “Tudo parece menos perigoso que a violência, inclusive a violência sexual e o risco de infecção pelas DST e aids”, exemplifica a diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.
Para tentar minimizar o impacto da violência na prevenção à aids, por exemplo, associações do Rio de Janeiro que atuam nas comunidades nos morros fluminenses levam para a porta dos bailes funks o “camelô educativo”. A iniciativa disponibiliza camisinha e oferece material educativo como forma de dar maior visibilidade às ações preventivas.
Além de orientar o trabalho prático, o manual traz referências sobre temas que devem ser tratados de modo especial no trabalho de prevenção, como raça e etnia, gênero, homossexualidade, religiões, pessoas com HIV e violências. Para elaborar o manual, o Programa de aids contou com a colaboração de grupos-consultas em sete capitais das cinco regiões do país. São associações que têm um trabalho de base comunitária em áreas diversas e reúnem desde agremiações estudantis a grupos religiosos.
O material pode ser adquirido por meio das secretarias de saúde e com as ONG/aids. A última página da publicação traz um questionário de avaliação. A expectativa do Programa de aids é que as instituições dêem retorno e as contribuições ajudem a melhorar uma segunda edição do material.
Mais informações à imprensaDepartamento de DST e AidsAssessoria de ImprensaTelefones: (61) 3306 7016 / 7010 / 7008 / 9221 2546E-mail: imprensa@aids.gov.br Site: www.aids.gov.br
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