Por Redação DA G MAGAZINE12.11.08
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a contaminação pelo vírus HIV cresceu entre homens e mulheres com maior grau de escolaridade em São Paulo. Há dez anos, 12,2% das mulheres paulistas que contraíram o vírus tinham entre 8 e 11 anos de estudo. Em 2007, esse número mais que dobrou e chegou a 25,4% dos casos. O mesmo acontece com os homens do estado de São Paulo com 8 a 11 anos de estudo. No ano passado, eles representaram 26,8% dos casos, contra 15,4% em 1997. O presidente da Gapa (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids) de São Paulo, José Carlos Velloso, afirma que esse é um fenômeno de países desenvolvidos e em desenvolvimento.As explicações para o fato podem ser muitas, mas para Velloso a mudança da percepção sobre a epidemia da aids também altera o comportamento das pessoas, que entendem que a doença depende de um grupo de risco e não de um comportamento de risco. Hoje o tratamento contra a doença é mais acessível e expectativa de vida das pessoas com o vírus é maior, mas a aids ainda é uma doença traiçoeira e sem cura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário