segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Oficina Macro Regional Nordeste II


O secretário de estado da Saúde, Edmundo Costa Gomes, abriu na noite desta quarta-feira (6), no auditório do Hotel Litorânea, a Oficina Macro Regional Nordeste II para Operacionalização do Plano de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis. O evento, que reúne até esta sexta-feira (7), coordenadores estaduais de DST/Aids dos estados do Maranhão, Ceará e Brasília, é uma oportunidade de discussão das vulnerabilidades, levando em consideração as especificidades dos três estados.
Ao comentar a importância da Oficina para a região, o secretário Edmundo Gomes defendeu o Sistema Único da Saúde (SES) como uma política para todos. “Embora ainda haja muitas dificuldades, não existe um sistema tão bom quanto o SUS, que é alvo de muitos elogios. Já avançamos bastante e o nosso desafio é continuar melhorando”, observou ele.
Mas para alcançar bons resultados, o gestor lembrou que as políticas de financiamento, recursos humanos brasileiros devem também ser incrementadas com vistas a garantir uma ação mais ampla e eficaz. “O Maranhão vem conseguindo reverter indicadores negativos. Uma ótima notícia é que somos o segundo estado brasileiro que mais vacinou contra a rubéola”, comemorou Edmundo Gomes.
O Plano Nacional expressa o compromisso das três esferas de governo e da sociedade civil na implantação e implementação da política pública de prevenção e de controle das DST/Aids.
“Essa oficina é um compromisso do governo estadual na interlocução do enfrentamento da epidemia de Aids entre gays, HSH (homem que faz sexo com homem) e travestis”, disse a coordenadora estadual do Programa DST/Aids da SES, Sílvia Viana.
Na abertura, foi feita a exposição do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST pela técnica do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Juny Kraiczyk. “Essa é uma oficina para o gestor escutar as diversas realidades dos segmentos contemplados nessa política”, frisou ela, informando que até 2006, 474.233 mil pessoas foram infectadas com o vírus HIV, o que representa 35 mil casos, em média por ano.
Wendel Alencar, da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids no Nordeste, lembrou que a epidemia deve ser discutida em todas as pastas governamentais. “A Aids exige uma resposta diferente de cada um de nós, todos os dias. É importante esse olhar para o futuro. Reafirmamos a importância da parceria entre o governo e a sociedade civil”, concluiu ele.

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