Em consonância com as discussões da Diretoria da ABGLT, da decisão da Assembléia (05/06/08), órgão máximo da ABGLT, e das determinações da I Conferência Nacional LGBT, realizada em Brasília de 5 a 8 de junho deste ano, a ABGLT recomenda a mudança e utilização da sigla LGBT, em substituição a GLBT, em todas as comunicações feitas por suas afiliadas, midia e governo.
Esta mudança se faz necessária no momento para garantir maior visibilidade ao segmento de lésbicas no ativismo brasileiro. Com isso, o movimento no Brasil segue tendências internacionais que priorizam as lésbicas para combater os vários séculos de patriarcalismo e dominação masculina. São exemplos disso a International Lesbian and Gay Association (ILGA), a Lesbian and Gay Foundation, do Reino Unido, e a National Lesbian and Gay Journalists Association, dos Estados Unidos.Vale lembrar que os demais segmentos (G, B e Ts) são igualmente importantes na luta contra a homofobia e outras formas de discriminação. No entanto, no âmbito do movimento LGBT brasileiro, são as lésbicas as que se encontram com menor representação. No último encontro da ABGLT, por exemplo, realizado em Maceió, AL, em 2006, somente 6% das organizações presentes eram de lésbicas.Esta mudança coaduna-se também com outras ações, como o lançamento do Manifesto do Coletivo de Mulheres da ABGLT, que reuniu demandas de mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais e visa, entre outros objetivos, garantir a incorporação do feminismo no cotidiano, nas formulações e nas prioridades da associação.Toni Reis
Presidente da ABGLT
Esta mudança se faz necessária no momento para garantir maior visibilidade ao segmento de lésbicas no ativismo brasileiro. Com isso, o movimento no Brasil segue tendências internacionais que priorizam as lésbicas para combater os vários séculos de patriarcalismo e dominação masculina. São exemplos disso a International Lesbian and Gay Association (ILGA), a Lesbian and Gay Foundation, do Reino Unido, e a National Lesbian and Gay Journalists Association, dos Estados Unidos.Vale lembrar que os demais segmentos (G, B e Ts) são igualmente importantes na luta contra a homofobia e outras formas de discriminação. No entanto, no âmbito do movimento LGBT brasileiro, são as lésbicas as que se encontram com menor representação. No último encontro da ABGLT, por exemplo, realizado em Maceió, AL, em 2006, somente 6% das organizações presentes eram de lésbicas.Esta mudança coaduna-se também com outras ações, como o lançamento do Manifesto do Coletivo de Mulheres da ABGLT, que reuniu demandas de mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais e visa, entre outros objetivos, garantir a incorporação do feminismo no cotidiano, nas formulações e nas prioridades da associação.Toni Reis
Presidente da ABGLT
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